Mário César Coelho – ou MC Coelho, como é mais conhecido – é manezinho, como são chamados os nascidos em Desterro/Florianópolis. Arquiteto e professor na Universidade Federal de Santa Catarina, MC desenha e pinta pela cidade – o atelier é a rua – observando pessoas, animais, construções, o cotidiano e as belas paisagens da Ilha de SC e do mundo. Desenha desde criança. No curso de Edificações na Etefesc (atual IFSC), desperta para o desenho de projetos e perspectivas, ingressando em 1978 no Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, tomando então gosto pela pintura de aquarela.
Da junção entre o arquiteto e o artista surge o interesse pela História da Arte. Pela UFSC também fez seu mestrado, em História Cultural, com a dissertação Moderna Ponte Velha: Imagem e memória da Ponte Hercílio Luz (1997). O doutorado foi sanduíche com UFSC e EHESS/Paris, com a tese Os Panoramas Perdidos de Victor Meirelles (2006).
Pesquisou histórias em quadrinhos e a relação entre desenho, espacialidade e arquitetura e elaborou a pesquisa “A estética visual da pichação nos quadrinhos e na arquitetura“. Lecionou disciplinas de história e de desenho no Departamento de Expressão Gráfica (EGR), no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC.
Entre atividades de destaque, estão as exposições Paisagem Passagem: uma ponte em 30 dias, no Museu Histórico de Santa Catarina, sediado no Palácio Cruz e Sousa, Cores Traços Rastros – Desenhos e Aquarelas no Museu Hassis e Construções Deterioradas: Ruínas de Florianópolis, no espaço expositivo da Fortaleza de Anhatomirim, participação como pesquisador no filme Ponte Hercílio Luz: Patrimônio da Humanidade, do diretor Zeca Pires, participação na oficina Bonson revisitado: percursos, o desenho da ponte como capa do jornal Diáro Catarinense (DC) em 16 de maio de 2015, a publicação dos capítulos Victor Meirelles e a Empresa de Panoramas em Victor Meirelles: novas leituras; A Ponte Cartão-Postal em A Casa do Baile; Visões do Desterro em Encantos da Imagem e inúmeras participações em debates, mesas-redondas, bancas e palestras.
Participação como pesquisador no filme Ponte Hercílio Luz: Patrimônio da Humanidade, do diretor Zeca Pires.